quarta-feira, 27 de outubro de 2010

IF I FEEL.

Hoje extraí meu dia pra falar de sentimentos. Ao som de “ENIGMA” terço meus escólios sobre tal assunto...
O que é sentimento afinal? Sou eu? É meu ego? Meu eu-lírico? O que é?! Como se move? De que é feito? Pra quem é destinado? NÃO SEI.
Eu sei que eu sinto muito, não o “sentir muito” propriamente dizendo, mas o simplesmente sinto muito de sinto demais, demasiado, em abundancia.
Talvez eu sofra mais, talvez eu curta mais, talvez eu “viva” mais... não sei! Mas sei que por trás de tudo que pratico, há sempre um grande sentimento. Vezes eu permito expressar meus sentimentos, outras não. Outras eu não consigo disfarçar, está na cara, estampado, impresso, todo mundo vê, todo mundo percebe.
Sei que sou envolvida, não sabia disso até alguns dias atrás, onde senti o ápice de todos e mais profundos sentimentos da alma. Um sentimento triste, sorumbático, melancólico, doloroso sentimento de perda. A perda que não tem volta. A perda que não se encontra. A perda que simplesmente some... se esvai aos nossos olhos, corpo e mente. E como se nunca tivesse existido, inflige blecaute, impõe esquecimento, simplesmente aniquilar, apagar... COMO?!
Não se esquece uma pessoa, tampouco lembranças, afinal, são lembranças, jamais olvida sentimentos. No máximo lustramos a perda com pequenos alvitres felizes.

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